Engraçado como são as coisas. Jurei pra mim mesma que nunca iria “ficar boba” quando me apaixonasse. Que não iria ligar de volta quando a gente brigasse, que se ele pisasse na bola eu nem iria correr atrás.
BOBAGEM PURA!
A paixão deixa a gente boba, faz falar um monte de clichês – embora sejam muito sinceros. Faz a gente falar sozinha, escutar música romântica o tempo inteiro e repeti-las umas dez vezes no dia até alguém da sua casa mandar você desligar o som, porque não agüenta mais ouvir música de bobo apaixonado.
É, a paixão faz coisas. O amor é uma loucura sem fim, tem até uma frase do Oswaldo Montenegro que diz: “Que minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor e a outra... Também.”
Essa coisa de estar maluco-amando-apaixonado é boa demais. Você morre de amor todos os dias e continua vivendo. Você fica mais leve e até solta sorrisos pela rua. Cumprimenta a vizinha chata e nem se incomoda com o cachorro que late o dia inteiro. Muito pelo contrário, vira melodia...
Por fim, eu deixo bem claro: Por mais elegante, chique e bem comportada que uma mulher seja, ela vai se descabelar toda por causa de um vagabundo.
É, ela vai descer do salto quando tiver ciúmes, vai chorar litros de lágrimas quando brigar com ele, vai dizer palavrões, coisas bizarras, mandá-lo para onde o sol não bate.
É assim mesmo.
Sempre irá haver uma sofisticada dama que morrerá de amores por um belo vagabundo.