quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Até as Damas descem do salto...


Engraçado como são as coisas. Jurei pra mim mesma que nunca iria “ficar boba” quando me apaixonasse. Que não iria ligar de volta quando a gente brigasse, que se ele pisasse na bola eu nem iria correr atrás.

BOBAGEM PURA!

A paixão deixa a gente boba, faz falar um monte de clichês – embora sejam muito sinceros. Faz a gente falar sozinha, escutar música romântica o tempo inteiro e repeti-las umas dez vezes no dia até alguém da sua casa mandar você desligar o som, porque não agüenta mais ouvir música de bobo apaixonado.

É, a paixão faz coisas. O amor é uma loucura sem fim, tem até uma frase do Oswaldo Montenegro que diz: “Que minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor e a outra... Também.”

Essa coisa de estar maluco-amando-apaixonado é boa demais. Você morre de amor todos os dias e continua vivendo. Você fica mais leve e até solta sorrisos pela rua. Cumprimenta a vizinha chata e nem se incomoda com o cachorro que late o dia inteiro. Muito pelo contrário, vira melodia...

Por fim, eu deixo bem claro: Por mais elegante, chique e bem comportada que uma mulher seja, ela vai se descabelar toda por causa de um vagabundo.

É, ela vai descer do salto quando tiver ciúmes, vai chorar litros de lágrimas quando brigar com ele, vai dizer palavrões, coisas bizarras, mandá-lo para onde o sol não bate.

É assim mesmo.

Sempre irá haver uma sofisticada dama que morrerá de amores por um belo vagabundo.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Do trecho de Quando Acaba, de Arnaldo Jabor

"Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama."


Se gostar volta, sim.

domingo, 5 de setembro de 2010

Nip/Tuck (Estética)


Nip tuck é um polêmico seriado dramático que segue a vida de dois cirurgiões plásticos - Sean McNamara e Christian Troy. O seriado aborda temas interessantes e polêmicos como incesto, homossexualidade, mudança de sexo, pornografica, drogas e AIDS.
Além disso, faz uma abordagem do lado obscuro das cirurgias plásticas, mostrando os torturosos caminhos que as pessoas percorrem para alcançar beleza e perfeição - cirurgia e estética para os problemas de uma vida vazia.
Se não O Melhor, um dos melhores que já assisti até hoje.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Impossível não pensar em você...

"Que nos teça elogios sem fim... E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade inquestionável. Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado... Alguém que nos possa dizer: Acho que você está errado, mas estou do seu lado. Ou alguém que apenas diga: Sou seu amor! E estou Aqui!"

(William shakespeare)

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

São muitas mulheres numa só, e alguns homens também

Não sei bem o que dizer sobre mim. Não me sinto uma mulher como as outras. Por exemplo, odeio falar sobre crianças, empregadas e liquidações. Tenho vontade de cometer haraquiri quando me convidam para um chá de fraldas e me sinto esquisita à beça usando um lencinho amarrado no pescoço. Mas segui todos os mandamentos de uma boa menina: brinquei de boneca, tive medo do escuro e fiquei nervosa com o primeiro beijo. Quem me vê caminhando na rua, de salto alto e delineador, jura que sou tão feminina quanto as outras: ninguém desconfia do meu anti socialismo interno.
Adoro massas cinzentas, detesto cor-de-rosa. Penso como um homem, mas sinto como mulher. Não me considero vítima de nada. Sou autoritária, teimosa, impulsiva e um verdadeiro desastre na cozinha. Peça para eu arrumar uma cama e estrague meu dia. Vida doméstica é para os gatos.
Tenho um cérebro masculino, como lhe disse, mas isso não interfere na minha sexualidade, que é bem ortodoxa. Já o coração sempre foi gelatinoso, me deixa com as pernas frouxas diante daquele que toca o meu coração. Faz eu dizer tudo ao contrário do que penso: nessas horas não sei onde vão parar minhas idéias viris. Afino a voz, uso cinta-liga, faço strip-tease. Basta me segurar pela nuca e eu derreto, viro pão com manteiga, sirva-se.
Sou tantas que mal consigo me distinguir. Sou estrategista, batalhadora, porém traída pela comoção. Num piscar de olhos fico terna, delicada. Acho que sou promíscua. São muitas mulheres numa só, e alguns homens também."

Martha Medeiros Adaptado.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Adeus, férias!

Segunda-feira, 11h23min e eu acabei de acordar. Coisa boa, não? É, mas acabou. Minhas aulas começam hoje e agora é estudar até ficar descabelada, ter gastrite nervosa e ver que no final valeu à pena!

Gente, ultimamente eu ando tão nervosa. São tantas pessoas querendo tomar conta da minha vida, que daqui uns dias eu não serei a Yara, serei o estereótipo que cada um quiser. Deus me livre! Antes disso já dei o “basta”.

Mas enfim, essa semana aconteceu várias coisas comigo e com as pessoas ao meu redor, e eu fiquei aqui pensando: Como as pessoas fazem um julgamento do outro sem ao menos conhecer?

Sério, eu não consigo entender. Definitivamente isso não entra na minha cabeça. É muito fácil conhecer uma pessoa e fazer um julgamento através da sua profissão, da cor do cabelo, do seu financeiro ou do tipo de música que ela gosta. Fácil demais, né? Se for Policial, é corrupto, sé é médico com certeza é bonzinho. Pagodeiro é favelado. Etc, etc, etc,...

Interessante seria se as pessoas pensassem um pouquinho mais, só um pouco. Eu digo pouco porque é tão simples perceber que não é a profissão ou a roupa que fulano de tal veste, que vai fazer dele uma pessoa melhor ou não.

Tatuagem não muda caráter. Profissão não muda caráter. Freqüentar igreja, não é sinônimo de santidade. Aliás, quem for santo que atire a primeira pedra.

O mundo seria melhor se as pessoas aprendessem a conviver com as diferenças, seria mais colorido se nós buscássemos conhecer o próximo antes de julgar. Se cada um que não tem travas na língua gastasse um minuto do seu tempo para fazer uma boa ação, eu me arrisco até dizer que o mundo seria quase perfeito.

Erros e acertos são filhos do mesmo pai.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Oi :)



Nossa, faz tempo que não venho aqui! Para os que acompanham o blog ou simplesmente dão uma passadinha de vez em quando, devem ter notado que eu excluí alguns dos meus textos... Textos não, rascunhos... Dizer que são textos seria ousadia demais...

Mas enfim... Estou aqui em casa, em mais um dos meus momentos de ociosidade tentando escrever alguma coisa boa pra vocês ou só pra mim, já que esse blog é meu terapeuta particular. Se tem uma coisa que eu gosto é vir aqui desabafar! Ah... Isso me faz um bem!

Minhas férias estão acabando! Fiquei quase dois meses em casa. Preguiça total: dormindo tarde e acordando tarde, rs. Comendo besteira e assistindo seriado!

Acho que sofro de velhice precoce, essa juventude de hoje em dia me envelhece! Sério. É sorriso demais, modinha demais, balada demais, ignorância demais, modernismo demais... Cansativos demais!

Mas voltando às férias, apesar de não ter viajado e passar a maior parte do tempo em casa, eu aproveitei bem: fui ao cinema, saí com as amigas, fui no park de diversões com o namorado, namorei, dirigi... E não estudei. Eu não acredito nisso até agora. Não abri um livro, um caderno, nada. Gente, ociosidade é um problema sério. Seriíssimo.

Bom, acho que não tenho mais nada pra dizer. Meu dia foi bom, comi chocolates e almocei batata frita com pepsi twist. Vi um filminho de tarde e agora vou terminar a noite assistindo seriados até dormir.

Ah, por falar nisso, depois venho aqui comentar sobre alguns seriados e fazer algumas indicações de filmes e livros pra vocês.


Tchau!

P.s: Fiquei na dúvida ao escrever Seriíssimo. Se era Seríssimo ou Seriíssimo.

Escrevem-se com “i” dobrado os superlativos originados de adjetivos com a terminação “-io”: macio = maciíssimo; frio = friíssimo; sério = seriíssimo.

Importante! Quando o adjetivo termina em “-eio”, o superlativo não tem “i” dobrado: cheio = cheíssimo; feio = feíssimo.
Fonte: Português na Rede.